Quando um político no
governo favorece alguma autoridade pública, damos a isto o nome de corrupção
passiva se for relacionada a cargos e damos o nome de corrupção ativa se for
feita com transações de dinheiro vivo. Nada ou nenhum favor é impagável a ponto
de criar e cobrar obrigações e favores por toda a vida. Se houver pressão ou
cobranças constantes por um período muito prolongado, o favor roubou a
independência de consciência de alguém, passou a ser perda de dignidade, de
autonomia, de liberdade, onde não mais existem diferenças entre o corruptor e o
corrupto. É isto o que estamos assistindo na vida pública brasileira em um de
seus momentos mais espúrios da história política nacional. Ao que tudo indica,
os eleitores precisam ficar cada vez mais vigilantes e proativos.
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