Vivemos num mundo
manipulado pelos medos, tanto nas comunidades quanto na vida pessoal. Mesmo com
o advento do progresso e das tecnologias, mesmo com o auxilio das filosofias e
da psicologia, ainda assim cultivamos o medo como se fosse um bonito ursinho de
pelúcia. A razão do predomínio dos medos sobre a decisão corajosa e consciente
das pessoas vem do fato de que, para eliminar medos, é preciso construir pontes
com a mudança. Exigimos que o outro mude, promovemos e premiamos as promessas de
mudança dos políticos, consumimos em excesso para alimentar a paixão
inconsciente pelas mudanças, mas quando chega ao nosso território interior, lá
vem o medo como uma cobra faminta ou uma aranha caranguejeira que nos enrola em
suas tramas para nos imobilizar. A escolha é clara: ou o medo ou a mudança.
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