Ao escrever um artigo que postei anteriormente neste
blog, dei-me conta de que os portões não existem mais como antigamente. Eles já
foram símbolo de namoro e paixão, de altar ou de limites definidos dos
namorados, tema de música de sucesso, temas de pinturas, local de boas vindas
aos carteiros (as cartas também já não existem mais), ponto de espera do papai
quando voltava do trabalho.
Hoje o portão é eletrônico, o mais alto possível, para
criar uma falsa sensação de segurança, já que o mundo anda muito perigoso. Hoje
ele é símbolo de perda de liberdade de ir e vir, símbolo de proteção contra a
desumanidade de alguns, alvo de balas sem açúcar. O portão perdeu o romantismo
e a beleza. Virou presídio domiciliar. Virou muralha.
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