Ninguém quer perder um ente querido. Mas quando ele se
torna um paciente terminal, não há mais nada além do sofrimento. É um momento
para todos os familiares se desapegarem da esperança de recuperação, buscarem a
paz diante das adversidades do mundo, se desapegarem do egoísmo e permitirem
que o paciente se vá finalmente, ao entender que a cura é o fim do sofrimento,
portanto a morte vem como cura definitiva, como libertação dos limites do corpo
físico e como abertura para a expansão da alma. É um momento novo de amor
libertador, em que se para de lutar contra o invencível, e se abraça o eterno.
A luta vira luto.
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