Quando a realidade
individual torna-se muito difícil de ser aceita, quando as limitações pessoais
tornam-se insuportáveis, quando a vontade perde musculatura e se enfraquece sem
discernimento, quando as perdas emocionais não são trabalhadas com coragem e quando
as influências de más companhias são mais fortes do que a prática de valores,
perde-se a esperança em si mesmo e no mundo. A vida perde seu significado
maior, a violência é banalizada, os fins prevalecem sobre os meios, a
espiritualidade vira objeto de manipulação, o dinheiro vira Deus, abrem-se as
portas do inferno e a morte abraça os mais desavisados.
Em meio a tantas drogas
perigosas, lançadas no mercado para destruir as famílias e a sociedade como um
todo e distribuídas para o aumento fascinante dos lucros para quem as fabrica,
surge agora no mercado uma droga infernal que leva o usuário a cometer gestos
de loucura e canibalismo. Geralmente tiram suas roupas e partem para o ataque.
Resta-nos algumas
perguntas ainda sem respostas. Diante de tamanha tecnologia e modernidade, o
mundo em que vivemos melhorou ou piorou neste início de século? Os valores
humanos ainda são ensinados e mantidos ou foram substituídos pelo consumismo
egoísta e irresponsável em relação à natureza? O tempo de vida aumentou com saúde
ou vivemos mais anos e mais doentes? O povo cresceu em consciência e cidadania
ou tornou-se vítima e algoz das estruturas políticas no poder? A nova mulher
contribui mais com a sociedade produtiva ou menos com a manutenção dos valores
familiares?
Enquanto as respostas
não aparecem, há que se precaver e viver com mais atenção sobre o que se passa
ao nosso redor. Há que se conectar com fontes mais elevadas de consciência
espiritual para gerarmos uma egrégora de pensamentos e energias positivas. Há
que se arregaçar as mangas e mudar o mundo em que vivemos a partir de mudanças
em nós mesmos. Neste início de século,
mais do que nos outros, TUDO pode acontecer...
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