Não é de algodão o chão
que te espera
nem é de nuvem o espaço
das almas
qualquer direção que teu
desejo escolha
será a última desta
estrada
não é de raiz tua
ancestralidade
nem de tempestade o olho
atento
qualquer memória que a
mente mostre
será desfeita no covil
do tempo
não é de guardar tudo o
que viveu
nem é de chorar a fé
adormecida
qualquer tentativa será
inglória
o chão que te acolhe não
te santifica
Ao corpo é dada a
finalização
Diante de tudo o que
desvanece
A vida extraída sutil
seguirá
Quem fica no mundo,
prossegue
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