Quem não alcança seu objetivo fantasioso
demais ou grandioso, acaba se dando conta de que não se tornou o que gostaria
de ser pelo ter. Nasce uma frustração tediosa que pode evoluir para estados
depressivos, ao não suportar a si mesmo. Tal dissociação de si gera desespero e
inércia, desassossego de sentimentos, apego ao negativismo e ao vitimismo,
descrença em Deus e no mundo por não mais acreditar em si. Da mesma forma, quem
se abstêm de sonhos e ambições caminha menos, se frustra naturalmente e se
acomoda, convive com a desesperança ao criticar muito a outras pessoas,
justamente pelo excesso de autocrítica. Precisamos de equilíbrio. Um sonho nos
move, mas um sono nos paralisa. Uma ilusão nos desgasta, um projeto nos
energiza.
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