O que chamamos de “eu” ou “Self” não
existe, tratando-se apenas de uma criação ou projeção de pensamentos
repetitivos, com os quais nos identificamos e transformamos em crenças. A mente
sem os pensamentos perde sua única função, a de separar o todo, para registrar
experiências da Fonte Criadora com as infinitas possibilidades a existir. O
Todo é relativo e nunca absoluto, do contrário não existiria em si mesmo por
não ser percebido inteiramente por ninguém. É necessária uma infinitude de
olhos, testemunhas das transformações e processos que ocorrem incessantemente
na sopa da criação. O processo é um olho que testemunha a si mesmo como
processo. Ao universo não lhe cabe memorizar, apenas criar e transformar. Por
isso somos todos esquecidos pelos outros e por nós mesmos.
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