Julho de 2022 tem como
retrato de si a palavra ignição, aquele atrito provocado que lança faíscas para
produzir uma explosão. Desde um curto-circuito no prédio que pegou fogo na 25
de Março em São Paulo, passando pelo gatilho do revolver de quem matou o
tesoureiro do PT ou o ex-primeiro ministro japonês, até o descuido de
motoristas no volante que batem o carro na traseira do carro de trás ou as
brigas entre casais, toda esta energia de faísca predomina e comandará as
circunstâncias humanas durante este mês. Tamanha vazão de agressividade demanda
prudência e paciência de todos nós, a cada dia, em cada interação. Não há que
temer, apenas precaver. Não se trata de espalhar o medo, mas sim de nos alertar
para onde a energia de Julho pode ou não nos conduzir, se estivermos desatentos
com todas as probabilidades e possibilidades do instante.
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