Cada fato que nos é
apresentado, carrega em si dois convites. Um para a o julgamento e outro para o
esquecimento. O convite para o julgamento incita em nós os sentimentos
inferiores, a comparação injusta, as conclusões apressadas e distorcidas, as
projeções externas do que também escondemos internamente se formos vistoriados.
O convite para o esquecimento remove todas as formas de apego que se
transformariam em memórias, remove todas as emoções tóxicas de outras
experiências semelhantes, retirando de nós tudo o que nos separa do Todo. Cabe
a cada pessoa escolher qual convite será aceito e se os aceitará ou não. Em
tempos de quebra do tecido social, de conflitos políticos, de agressões
banalizadas, o melhor convite a aceitar é o do esquecimento, até que o lixo
espalhado vá de encontro ao esgoto.
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