A demanda que o mundo
exerce sobre nós nunca se iguala com a demanda que exigimos do mundo para nosso
bem estar. Esta conta não fecha. Somos pequenos diante do coletivo, somos
ínfimos diante do universo e suas complexidades. O indivíduo não consegue dar
conta da existência e se perde diante de tamanha teia. O mundo precisa
continuar existindo e para tal ele sustenta energeticamente todas as mudanças
possíveis. A vida até que passa devagarinho, mas a mente passa veloz no que
chamamos de percepção de tempo-espaço. Esta percepção de individualidade, chora
para ser eterna e imortal, mesmo sabendo que dura pouco, mas prefere recorrer à
ilusão do que encarar a verdade de sua finitude. O mundo finge que não precisa
de nós, mas precisa sim de nossa consciência para puxar o carrossel da evolução
inteligente. Se esta conta fechasse, muitas coisas perderiam a razão de
existir.
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