Sempre que um relacionamento se rompe ou fica sem ponte que nos una, o sentimento de insatisfação que se segue nos tira noites de sono e dias de lucidez. Fomos inabilitados para evitar a separação, envolvidos num manto de conflitos e desentendimentos, teimosos em dominar a cena à pedido do ego, super protetores de nosso espaço exterior. Fracassados na manutenção da aliança outrora inspiradora, debruçados sobre a mesa vazia de intenções, a gente se espanta com a falta de consideração da outra parte envolvida e com nossa incapacidade de negociação. Tudo nos convida a repensar nossas amizades, nossos acordos, nossa maneira de ver o mundo e nossa crença na família humana. Sem nos dar conta, ampliamos o tamanho dos fatos, exageramos na dose, multidimensionamos nossas emoções e buscamos suporte para uma possível vitimização. De repente o vento passa e nos dá um tapa na razão. Havia um propósito maior de consciência. A ponte somos nós.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
PROPÓSITOS MAIORES
Sempre que um relacionamento se rompe ou fica sem ponte que nos una, o sentimento de insatisfação que se segue nos tira noites de sono e dias de lucidez. Fomos inabilitados para evitar a separação, envolvidos num manto de conflitos e desentendimentos, teimosos em dominar a cena à pedido do ego, super protetores de nosso espaço exterior. Fracassados na manutenção da aliança outrora inspiradora, debruçados sobre a mesa vazia de intenções, a gente se espanta com a falta de consideração da outra parte envolvida e com nossa incapacidade de negociação. Tudo nos convida a repensar nossas amizades, nossos acordos, nossa maneira de ver o mundo e nossa crença na família humana. Sem nos dar conta, ampliamos o tamanho dos fatos, exageramos na dose, multidimensionamos nossas emoções e buscamos suporte para uma possível vitimização. De repente o vento passa e nos dá um tapa na razão. Havia um propósito maior de consciência. A ponte somos nós.
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