Hoje li o comentário de
um amigo querido sobre haver muito ódio nas ruas brasileiras. Parei para pensar
quando foi que tudo isso começou. Penso que foi por uma boa causa, a busca da
tal da justiça social, mas de boas intenções o inferno anda cheio. Não existe
nada de errado em dividir o bolo, em dar assistência aos mais necessitados, em
incluir os excluídos, desde que estas mudanças venham acompanhadas de educação
e conscientização.
Em algum momento o
caminho certo foi contaminado por ideias erradas de divisão, de luta de
classes, de “nós contra eles”, de confrontos e invasões, de dossiês e acusações
falsos, exercitando o comando “tomar de quem tem”. O resultado é o ódio atual,
subproduto da politização sem educação e sem conscientização, onde se toma o
dinheiro público para uso pessoal, se toma o poder da república para
transformá-lo sem autorização pública em modelos radicais de esquerda, se toma
do povo a esperança de um futuro inteligente, se tomam os valores humanos por
cartilhas invasoras de agressões contra o próprio povo brasileiro, se toma a
soberania de uma Nação, se tomam vidas inocentes pela violência urbana, se
tomam os veículos midiáticos pela manipulação de informação, se toma a produção
de riquezas através da criação de mais impostos e desvios financeiros, se toma
o símbolo nacional que representa nossa unidade por gestos que rasgam o tecido
social. Nenhum país do planeta que seguiu por este caminho está bem na fita. A
liberdade só é valorizada depois que se a perde. Se alguém pensa que dividindo,
tocando fogo, invadindo, matando, se constrói algo melhor, está redonda e
doentiamente divorciado do amor.
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