Tudo o que a reverenda
Gretta fez foi desenvolver sua crença de que a maneira como vivemos é mais
importante do que o que acreditamos, e a isso eu tiro o chapéu para ela. O
mundo exemplifica coerentemente esta ideia, dentro e fora de nós. Mas, de novo,
é uma crença mental ou intelectual substituída por outra.
Deixando de lado as
teorias teológicas, Deus é algo para ser vivenciado a nível pessoal, na
intimidade do Ser e da alma. Ele não é um Papai Noel pronto a satisfazer as
nossas vontades egoístas ou mimadas, olhando apenas para nós quando estamos em
apuros. A ordem gera o caos e o caos gera a ordem em nome do equilíbrio. Ele
não é uma entidade, fruto de nossas projeções humanas com comportamento humano,
e sua grandeza não cabe em nossa limitação intelectual. Ele não precisa de nós,
mesmo assim Ele existe para sempre e permite que sua essência se manifeste
visivelmente e perceptivelmente como amor e verdade em tudo o que toca ou pensa.
Eu não sei como é, mas viver sem Ele deve ser muito chato.
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