Nunca espere pela
permissão dos outros em tudo o que diz respeito a você. Seria como sair de si,
abandonar-se, desrespeitar-se, ignorar-se. Seria como abrir mão de seu direito
inalienável de escolher e assumir as consequências de sua escolha. Quando
crianças vivemos assim, aguardando permissão para quase tudo, até que lembramos
da autonomia que nos fez engatinhar por nós mesmos e arriscamos algumas
atitudes. Aos poucos aprendemos as consequências e tomamos gosto pelos riscos
que a vida nos apresenta em mil formas de perigo. Entre duas descobertas repousa
a sede pela novidade, pela primeira vez, pelo poder do livre arbítrio. Um dia,
cansados de arriscar e de escolher, sentamo-nos sobre a pedra da sabedoria e
descobrimos que até mesmo o tal do livre arbítrio era uma casca de ilusão.
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