Se a consciência não
pode estar inconsciente senão ela seria inconsciência, se a consciência está
atenta e presente a tudo, em maior ou menor grau de percepção, podemos pensar que
ela não depende nem de tempo nem de espaço para existir, ela não nasce nem
morre, ela transcende corpo e mente na sua essência, não sendo portanto nem
causa nem consequência de nada pois se encontra acima de qualquer dualidade. Se
a consciência é onipresente, podemos pensar que ela é também onisciente e
onipotente diante do perene e do passageiro, diante da construção e da
destruição, diante da ignorância e do conhecimento, não precisando se alinhar a
nada nem a ninguém, nem a nenhuma lei universal nem a nenhum conceito. Será que
podemos nomear a consciência por “Deus”? Sim, Consciência é a Presença Divina,
da forma mais natural possível.
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