sábado, 17 de maio de 2014

OBSERVANDO A CONSCIÊNCIA

Se a consciência não pode estar inconsciente senão ela seria inconsciência, se a consciência está atenta e presente a tudo, em maior ou menor grau de percepção, podemos pensar que ela não depende nem de tempo nem de espaço para existir, ela não nasce nem morre, ela transcende corpo e mente na sua essência, não sendo portanto nem causa nem consequência de nada pois se encontra acima de qualquer dualidade. Se a consciência é onipresente, podemos pensar que ela é também onisciente e onipotente diante do perene e do passageiro, diante da construção e da destruição, diante da ignorância e do conhecimento, não precisando se alinhar a nada nem a ninguém, nem a nenhuma lei universal nem a nenhum conceito. Será que podemos nomear a consciência por “Deus”? Sim, Consciência é a Presença Divina, da forma mais natural possível.



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