A vida terrena se vive
como se fosse um desenho. Entramos na linha do tempo, com começo, meio e fim, e
por ela percorremos acontecimentos e insignificâncias. Ao longe da linha do
tempo desenha-se a linha do horizonte, representando as experiências, onde
tanto o passado conhecido quanto o futuro arquitetado no abstrato se espalham
em poções de memória. A linha do horizonte representa o desperdício da vida em
contra partida ao que foi aproveitado funcionalmente. O desenho continua, a mão
continua movida pelo desejo de desenhar, até que se risca um traço vertical,
formando uma cruz, para representar o material e o plano espiritual.
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