Aprendi a fazer a minha paz. Diante da
paranoia de quem derruba pontes de comunicação, diante daqueles que se
alimentam da bondade dos outros, diante de pessoas delirantes e imaturas,
aprendi a construir minhas paredes de neutralidade. Posso até assistir o
progresso delas, mas também estou pronto para assistir sua derrocada solitária.
Sei respirar a paz quando o ar se torna tóxico. Sei respirar minha paz quando a
irritação de alguém é frase constante ou silêncio forçado. Sei respirar minha
paz quando há guerra existencial nas proximidades. Ninguém me dá paz, ninguém
me harmoniza, somente eu posso criar estes estados sentimentais para mim.
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