Eu Sou mudras de
perseverança.
Eu Sou o desejo derivado
das águas.
Eu Sou ternura verdejante
de sonhos intermináveis.
Eu Sou o ímpeto de Glória
aqui na Terra.
Eu Sou o limão rolando a
mão na montanha.
Eu Sou o espectro do
impossível.
Eu Sou pétala enluarada de
destinos.
Quem vem a Mim, chegou!
Eu Sou o lustre polindo a
Luz.
Eu Sou um fio de vaidades
vencidas.
Eu mesmo me turboleio.
Invólucro de puros me
pertina.
Eu me interrompo de
êxtases.
Até um vagalume pousa em
meu olhar.
Predispor-me ao Criador,
eis o propósito de existir vidas.
Tem minúcias na garagem
das ideias que confesso.
A Mártir passou por mim.
No terreno das melissas me
protejo.
Sou anti-Minotauro de
olhos incandescentes.
Cavalgue! Cavalgue na Luz!
O monjolo do momento não
se cansa nem se descasca.
Orion me pertence.
Angario angústias e as
dissolvo.
Meu interlocutor de
arestas me retalha.
Eu Sou Yogananda dos
prados e auroras.
Eu Sou a luz no miolo da
fechadura de Deus.
Eu aconselho os Múndricos
e os Sebastes.
Eu revigoro o lícito
determinístico.
Eu me imploro em
descendentes conquistados.
Eu, virgulíneo aparato das
esferas de pequena duração.
De tanto olhar, seda!
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