Quem nos desequilibra é
nossa personalidade, nossa persona, o self que construímos cedo na vida para
sermos aceitos até que consigamos caminhar sozinho. Por causa dela, tentamos
constantemente agradar aos outros para conseguir o que queremos na infância, ou
fazemos de bonzinhos na idade adulta para também conseguirmos manter esta boa
autoimagem, criada no início da percepção da individualidade. Todos nós temos
necessidades básicas na infância a serem atendidas. O tempo passa, crescemos,
envolvemo-nos em relacionamentos, mas o self é o mesmo, aquele antigo, aquela
máscara de autoimagem com a qual nos identificamos e utilizamos para atender
nossos desejos de adulto. Para que tenhamos equilíbrio mental e emocional, a
máscara precisa ser pouco usada, abrindo espaço para comunicação aberta e transparente,
possibilitando trocas afetivas saudáveis. A integridade pessoal que
compartilhamos com o mundo, será a mesma que compartilharemos com Deus diante
de nossas fraquezas. Sem integridade, sucumbiremos a mentiras e fugas. Com
integridade, expressaremos o melhor em nós, nutrindo reciprocidade.
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