Como é difícil desaprender
as mentiras que nos contaram. Parece que a gente nem tenta desconstruí-las.
Somente quando desabamos de infelicidade é que abrimos o olho da razão ferida e
passamos a acreditar em resultados diferentes. Ainda assim, utilizamos os
mesmos comportamentos hipócritas e ultrapassados. A natureza falhou ao não
colocar um detector de mentiras no nosso corpo. Ou melhor, se colocou, guardou
muito bem escondido. As mentiras e o mentir se tornam tão familiares que a
gente esquece da importância da verdade, a gente foge da escola da vida e se
faz de professor dos mais desavisados. A gente mente com prazer e ainda
acredita no que falou. Acho que a mentira é filha única da estupidez.
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