A gente estava mais ocupado em fazer muitas
coisas do que fazer as coisas certas. De repente a quarentena chegou sem pedir
permissão, exigindo novos hábitos e novos mergulhos do Ser, relembrando-nos de
outros aspectos importantes em nossa vida e que foram esquecidos por causa da vida
moderna. A gente começou a se dar conta de tudo o que estava tirando partes de
nossa integridade e nos fragmentando em mil pedaços. A gente viu como tem mais
cobras e escorpiões no Congresso do que nos terrenos baldios. Recebemos um
convite para reorganizar tempo, espaço, dinheiro, energia, planos, sonhos,
relacionamentos, a mudar o foco do corpo para a alma, a eliminar tantas coisas
supérfluas e a ter sede de abraços verdadeiros que nos permitem nadar no mar da
afetividade, a incluir espiritualidade em nossa rotina como a mão amiga que nos
socorre em tempos difíceis, a lidar com nossas manias loucas e nossa
impaciência de ver os outros sem querer mudá-los. O professor do destino nos
colocou de castigo durante o recreio ou intervalo.
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