RESSACA DA QUARENTENA

Medo, ansiedade, tristeza e preocupação vão estar presentes na maioria das pessoas no período pós-pandemia, tal qual uma ressaca. É natural que isso ocorra. Quem apenas nutriu medo e deixou-se alimentar diariamente por ele, contraindo-se nas ações ao perder iniciativa e autonomia, com certeza habituou-se com esta vibe e irá sustentá-la por mais algum tempo se não procurar por ajuda. Quem nutriu ansiedade diante do desconhecido, diante dos riscos e perdas, diante da insegurança financeira, irá colocar sua energia no velho e conhecido estresse, sentindo-se perdido, sem rumos e planos. Quem não fez o trabalho interior necessário durante este isolamento, irá deparar-se com a própria solidão, com o vazio interior pedindo desesperadamente para ser preenchido com algo melhor. Quem alimentou a preocupação excessiva com tantos cuidados e algumas distorções das informações dadas, irá por foco ou ocupar-se antecipadamente com o que há de vir, pintando um quadro mais escuro do que a realidade. Feliz de quem não politizou a crise e salvou suas energias para criar novos projetos quando o sol brilhar novamente. Feliz de quem fez a travessia com amor à vida, com consciência, com fé, com discernimento e com esperança em dias melhores, sabendo que tudo passa. Feliz de quem aprendeu lições de crescimento e ampliou sua consciência para fazer escolhas melhores a partir de agora. Que venham novos tempos!!!

FAZER DIFERENTE

Assim que terminar de ler este artigo, deixe de lado seu telefone ou notebook e veja quanto tempo consegue ficar sem retornar a ele. Esta quarentena não foi criada pelo universo apenas para prendê -lo em casa. Ela pode servir para você trocar o barulho do mundo pelo silencio interior, para trocar o gerenciamento da empresa onde trabalha pela reorganização de suas emoções, a alimentação errada e apressada pelo prazer de degustar uma refeição feita com carinho, para trocar o consumismo exagerado pela vida simples que vai além da aparência. Observe o quanto dar atenção espontânea aos seus familiares retorna a si de formas surpreendentes. Desafie-se a fazer diferente. Relaxe quando seu corpo pedir atividades e faça exercícios quando ele pedir sofá. Abençoe suas intenções antes de fazer qualquer coisa e lembre-se sempre porque começou. Ande vagarosamente pela casa, em slow motion, e deixe a sensação de estranheza virar prazer. Estar com você pode ser uma atividade muito prazerosa nestes tempos de recolhimento e calmaria. Principalmente se identificar em qual parte do seu corpo você guarda a paz.

O HOSPEDEIRO

A natureza do escorpião é picar, basta lhe dar a oportunidade, mesmo que ele diga que não. A natureza do parasita é se aproveitar das circunstâncias, seja pobre ou seja rico, basta lhe dar a oportunidade. A natureza do cavalo de troia é enganar, mesmo que se pareça um grande presente, basta lhe dar a oportunidade. Vivemos todos de aparências, ou melhor, somos levados pela aparência de inocentes. Entre lobos e cordeiros, traíram-se todos. Chamem de estrutura, chamem de mecanismo, de sistema, quem move cada passo em cada caminhante é o caráter individual. Quem não é político por natureza não sobrevive nestas águas. Ou se vende, ou bebe do veneno de outras raposas ou dá tiro no próprio pé. Na política e na mídia a verdade nunca é benvinda, já que todos querem palco, luzes da ribalta, fama e grana, tronos de celebridades, tempo de exposição, escala social, cetros de arrogância. Ao deixarem de ser seletivos, tornam-se estrategistas, sem se darem conta de que o palco os deixa nus diante do caráter. Resta aos escorpiões e parasitas esconderem-se dentro do cavalo de troia.

O TEATRO DA VIDA

A atriz termina o espetáculo de teatro. O conteúdo foi recolhido em partes pela audiência, arquivado em gavetas da memória, semeados nos terrenos da mente pensante, criticado ou anulado pelos ignorantes. A atriz nunca deixou de ser ela mesma durante a apresentação, as duas permanecendo no palco, pessoa e personagem. A representada ganhou tanta vida provisória que achou ser real ao apoderar-se do corpo da atriz. Agora eram três no palco, o corpo da pessoa, o corpo da atriz e o corpo da personagem. O público, cada vez mais encantado e emaranhado nas tramas, foi se vendo e se multiplicando no palco, povoando o teatro com seus condicionamentos, crenças, desejos ocultos, vozes caladas, sonhos destruídos, memórias adoráveis, lágrimas reais, filtros anestesiados e movimentos inquietos a ponto de exigir um final feliz. Calados e perplexos, todos saíram do teatro flutuando e sentindo o chão a alguns centímetros dos pés. Quando chegaram em suas casas, fizeram como faz a atriz quando termina o espetáculo. Penduraram-se nos cabides.

LEITURAS DA REALIDADE E DA ILUSÃO

Um vírus é um vírus, o resto é o significado que cada um deu a ele. Por uns foi politizado, por outros espiritualizado. Para alguns foi defesa, para outros ataque. Para uns foi prisão, para outros retorno à família. Para muitos foi medo, para outros consciência. Há quem dele tenha sido vítima, outros o seu algoz. Uns nada fizeram para ajudar, outros tanto contribuíram. Para alguns foi oportunidade de crescimento, para outros castigo. Uns aproveitaram a oportunidade para ganhar dinheiro, outros se desesperaram diante do futuro sem dinheiro. Lágrimas para alguns, riso debochado para outros. Meio de controle de um lado, rebeldia e indignação do outro. Sinais do apocalipse para alguns, teoria da conspiração para outros tantos. Houve quem disse tê-lo matado à chineladas, mas houve também quem o tenha transformado em monstro. Para alguns foi motivo de inspiração, para outros transpiração. Uns se alimentaram de suas estatísticas ameaçadoras, outros lhe achataram a curva. Notícias distantes para alguns, tragédia no apartamento ao lado para outros. De um lado o resgate emocional, do outro o desequilíbrio. De um lado a insensibilidade à flor da pele, do outro a compaixão. Experimento social há quem acredite, revolta da natureza também. Um olho realidade, o outro ilusão. Pouco a pouco a gente vai se dando conta de tudo o que podemos fazer com um ser invisível e de tudo o que ele, sem consciência, pode fazer conosco.

CHANCE DE REPENSAR O EU

A gente estava mais ocupado em fazer muitas coisas do que fazer as coisas certas. De repente a quarentena chegou sem pedir permissão, exigindo novos hábitos e novos mergulhos do Ser, relembrando-nos de outros aspectos importantes em nossa vida e que foram esquecidos por causa da vida moderna. A gente começou a se dar conta de tudo o que estava tirando partes de nossa integridade e nos fragmentando em mil pedaços. A gente viu como tem mais cobras e escorpiões no Congresso do que nos terrenos baldios. Recebemos um convite para reorganizar tempo, espaço, dinheiro, energia, planos, sonhos, relacionamentos, a mudar o foco do corpo para a alma, a eliminar tantas coisas supérfluas e a ter sede de abraços verdadeiros que nos permitem nadar no mar da afetividade, a incluir espiritualidade em nossa rotina como a mão amiga que nos socorre em tempos difíceis, a lidar com nossas manias loucas e nossa impaciência de ver os outros sem querer mudá-los. O professor do destino nos colocou de castigo durante o recreio ou intervalo.

IMPRECISÃO

Vivemos tempos confusos que refletem exatamente a confusão interior de nossa geração. Como somos uma aldeia global onde diversas gerações se entrechocam, o resultado é uma vitamina de ambiguidades, uma sopa de incertezas com molho de hesitação. Basta olharmos com atenção para a nossa vida, nossas escolhas, nossos pensamentos e tudo perde a lógica da paz. Ao olharmos com cuidado para as fontes de informação deparamos com uma chuva de contradições diárias. Cada indivíduo dá o sentido que quiser para as mesmas palavras, atribui o significado que lhe convier diante dos interesses pessoais ou salve o melhor juízo da própria ignorância. Precisamos de mais pessoas inteligentes para inovar e aperfeiçoar a espécie humana, mas que não se distanciem das coisas do coração, pois de racionalidades vazias estamos fartos. Das coisas imprecisas, o que nos sobra é resto de destino, é cobra de duas cabeças, é vida à deriva e poeira sem dono. Quanta insignificância existe nas dobras da ambiguidade!!!

O ESPÍRITO HUMANO

Vão lhe preencher com medo, muitos medos. Vão contaminar suas crenças. Vão dizer que você não consegue sozinho e deles precisa.  Vão lhe distrair com mil pirotecnias, mil filmes de Netflix, com mil palavras complicadas e citações jurídicas indecifráveis. Eles não desistem do jogo sujo. Mas do que eles se esqueceram é que tudo deixa rastros, nada é para sempre, eles também morrerão um dia. E do que você necessita lembrar é da força do espírito humano. Superamos a idade da pedra, situações adversas de acidentes naturais, guerras tribais, tiranos e imperadores sanguinários, guerras mundiais e holocaustos, superamos bomba atômica e epidemias, fomes e desempregos globais, torturas e ditaduras, manipulações de massa, perdas e danos, divórcios e bancarrotas, traições e mentiras, violência urbana e doméstica, drogas potentes e doenças desconhecidas. O espírito humano nunca se cansa de se superar, nunca desanima, pois é animado pela energia vital da esperança. O espírito humano sabe começar de novo e sua voz interior é o grito primal pela existência. Nada no Universo se compara a nós.

DADOS E DEUSES

Existem vários aspectos dormentes no Ser Humano. DNA lixo, glândula pineal e timo, potencial evolutivo, memórias atemporais, bilocação, levitação, clarividência e despertar da consciência são alguns deles. Aí vem o fulano negacionista e diz que inventamos dados e deuses. Tal riqueza, adormecida em códigos, aguarda mudanças de vibração planetária para não comprometer a sobrevivência da espécie na dimensão densa do planeta Terra. O sono restaura e revigora, mas para que isso aconteça, retira o fio da tomada momentaneamente. O processo de autoconhecimento da humanidade com a destruição das ilusões chamadas de realidade é lento e gradual, como os sonhos, para se preservar de saltos arriscados ou comprometedores. Enquanto todos estes aspectos dormentes não se alinharem com planos mais elevados de consciência, através da vibração do amor, permaneceremos na dualidade enganadora das percepções, comendo arroz com feijão e tecendo as próprias tragédias.

O JOGO INTELIGENTE

Cada respiração é tão definitiva, cada momento tão precioso e único, tão imenso em sua fragilidade que a gente até se esquece de que estamos vivos ou porque estamos. É uma raridade nos darmos conta de que estamos jogando fora tantos tesouros em troca de ilusões, discursos murchos, corações vazios, estatísticas manipuláveis, distanciamentos emocionais, promessas enganadoras, planos descoloridos, preocupações intoxicadas, buscas incessantes, distrações ácidas, julgamentos dramáticos, poemas intolerantes e horas perdidas ao relento. Quem luta contra a vida, a perde. Quem a respira, flui acima do tempo e do espaço. O cisco e os gravetos, a areia e a semente, as pequenas coisas são maiores do que nossa capacidade de abraçar a parte que nos cabe, maiores do que nossa solidão diante de tudo o que achamos precisar. Quanto mais a gente tem, mais a gente precisa sair de si pra cuidar de coisas que não necessitam de nossa respiração. Às vezes, ganhar é perder. Só a percepção de cada respiração revela se estamos ganhando ou perdendo o jogo da existência.

ENTENDENDO O NOVELO

A maldade existe e se alimenta de intenções, boas ou más, por isso se diz que de boas intenções o inferno está cheio. As intenções necessitam de máscaras para andar sem ser destruídas. As máscaras deixam rastros, pois não tem visão perfeita. Os rastros viram evidencias, despertando a atenção dos investigadores, cientistas, questionadores ou curiosos. As evidencias revelam os fatos, dando-lhes certa ordem com alguma lógica e inteligência por meio de comparações. Os fatos ganham luz e força e tornam-se um conjunto de informações compartilhadas. As informações adquirem asas e se espalham como notícias sem controle aos quatro ventos. As notícias revelam ângulos da verdade, gerando mais adeptos para a sua divulgação. A verdade se derrama sobre quem tem consciência e os liberta do que há de mal nos homens. Nada com o que se preocupar. Tudo acontece automaticamente. A justiça tarda, mas não falta porque ela é uma força e o seu tempo é diferente do tempo dos homens; ela é apenas um processo de iluminação e não um conjunto de leis ou comportamentos. Tudo acontece automaticamente na linha extensa do tempo.

SANIDADE EM TEMPOS DE CÓLERA

Minha sanidade vem de dentro de mim, nunca de fora, nunca nasce nos terrenos corrompidos deste mundo insano. Minha lucidez vem da realização de que interpretações não garantem a verdade em si, vem da constatação de que a razão só consegue enxergar-se no mundo material e eu e você somos muito mais do que isso. Nem tudo o que foi explicado é realmente conhecido, mas em minha sanidade há espaço suficiente para detectar a verdadeira dimensão dos fatos e das coisas. Por isso eu confio mais nas mensagens do meu interior, da intuição que beira novas frequências de discernimento, do espaço inteligente multidimensional. Minha sanidade não se precipita com ideias ou palavras questionáveis pelos tolos, ela é silenciosa, sabe o seu lugar e também sabe evitar os tolos. Não cabe a ela convencer nem converter ninguém, pois ela é minha pele existencial e sem ela eu ficaria incompleto. Minha sanidade não se deixa mais se levar pelo medo de quem não a conhece.

O OLHO

Em toda ruptura, o que tem base fica, o que teve constância e comprometimento aliados às paixões e ao amor vai resistir aos tombos. O que vai cair ou se dissolver serão as respostas diferentes aos estímulos externos que se apresentarem chamando sua atenção, já que a atenção consome muita energia psíquica. Sem tanto foco os estímulos perdem a força, com certa obsessão eles ganham força suficiente para romper estruturas. Daí vem todo o poder das narrativas pessoais, das estórias que falsamente geram crenças voláteis, da necessidade de se dramatizar os eventos para benefício próprio. Sendo assim, toda ruptura é um grito do ego exigindo ser visto e atendido, custe o que custar. Toda ruptura é apoiada na credibilidade que se dá a certas interpretações, errôneas ou não. Toda ruptura, dupla ou coletiva, é um salto no escuro da própria escuridão.

O FOGO DO AMOR

É pelo fogo do amor que o medo vira fumaça e se vai de nossos horizontes. É pelo fogo do amor que as estórias e mentiras se desmancham diante de nossos olhos. É pelo fogo do amor que desdenhamos da cegueira do mal e lançamos luz sobre os seus feitos. É por este mesmo fogo abstrato que construímos uma nova realidade de expansão e consciência, sem gastar energia com a preocupação por vínculos materiais. Sim, é pelo fogo do amor que soltamos os nós de conflitos enganadores e utilizamos estes mesmos fios para tecer a unidade de todas as coisas, onde não existem lados nem muros pra nos derrubar. É pelo fogo do amor e por sua chama divinal que fomos e somos resgatados diante dos véus da ilusão. Nossa nova realidade é viver sem medos e sem tragédias, mas pela certeza de que não estamos sós, assim que nos familiarizarmos com a Luz Superconsciente que repousa serena e paciente sobre a nossa cabeça.

ELOS FRÁGEIS

Quando tudo passar, saberemos se aprendemos lições da crise se começarmos a compartilhar mais o que temos e o que somos, talentos e recursos, compartilhando o cuidado e a gentileza, defendendo a vida sem nos vendermos à matéria, à ideologia política ou à tecnologia desumana. Saberemos se crescemos com a crise e se saímos melhores dela se abandonamos a intolerância e a hipocrisia e paramos de apoiar toda atitude que alimenta separação entre as pessoas. Quando tudo passar, saberemos se evoluímos ao tomarmos consciência maior de que tudo o que vem do alto e do interior atinge a todos, de uma forma ou de outra, pois vivemos numa corrente humana de elos frágeis. Se nada aprendermos desta vez, deveremos nos envergonhar de termos sido pior do que o vírus que nos convidou ou nos intimou à mudança de rumo.

O QUE É AMAR

Amar é ausentar-se de si sem se perder. É ajudar pessoas fragmentadas pela ilusão do mundo a se verem e sentirem completas por alguns momentos de ternura e atenção. Gotas de sereno em maresia, fumaça de fogo amoroso, brisa de nuvens sem compromisso, amar é um exercício de ser divino em miniatura, conectando o aspecto abstrato da vida que foi esquecido ou perdido pelas pessoas com o íntimo do Ser. É o preenchimento de nosso vazio com o vazio dos outros e, nesta troca de suavidades, uma força descomunal e misteriosa derrama esperança sobre nossas questões existenciais. Amar é uma canalização do universo que fala a linguagem da luz com sabedoria e se traduz em palavras efêmeras enquanto a mente se afasta. É uma recordação passageira do céu interior que se desdobra em cuidados. É jogar fora agendas pessoais e abraçar o sentido e o propósito de estarmos aqui. Amar está para a alma assim como a respiração está para o corpo.

O DESEJO ESCONDIDO

Por trás de todo medo existe um desejo gritante que se deparou com a impossibilidade de acontecer. Medo se reproduz com mais medo até se aproximar de tragédias mundanas.

Cada pessoa que morre tem o propósito de nos fazer agradecer a vida enquanto ainda estamos vivos. Elas não morrem para adicionar medo ao medo coletivo.

Vem daí a urgência em expandir nossa consciência individual para alcançarmos todo o potencial evolucionário da consciência superior ou supraconsciência.

Se você ainda nao parou para identificar qual é o desejo por trás de seu maior medo, o TREINAMENTO BIOPLENITUDE pode colocá-lo em processos profundos de investigação interior.

OLHOS CEGOS

Já tiraram do povo brasileiro a capacidade de pensarem por si mesmos. Já tiraram deles a esperança em dias melhores. Já tiraram deles a mobilidade. Já tiraram deles o futuro promissor. Estão tirando agora o direito deles de aprender algo positivo com a crise instalada e explorada politicamente. Querem matar e sepultar a fé, querem espalhar o medo como pão nosso de cada dia, querem crucificar quem for do contra, querem instaurar o inferno em nome da escuridão para eliminar qualquer obra de lucidez. Mas não conseguirão, pois estão brincando com força superior. O joio não mais se aproveitará do trigo para se esconder, pois a pele falsa de cordeiro deles caiu. E quando cobrarem de nós o amor que tanto pregamos, olharemos para eles com compaixão ao ve-los sendo arrastados ao abismo por quem mais cultuaram. É nos tempos de crise que as máscaras caem, os egoístas se exaltam e dos bens se apoderam, com a bandeira da enganação, como vampiros e aves de rapina. A luz é só para quem quiser enxergar.