O momento presente, o aqui-agora como instante silencioso de interpretações, é nossa real experiência de eternidade, nossa oportunidade de eliminar a ilusão. As coisas passam a ter seu real tamanho, sem nossos exageros ou influência, apenas se alinhando na dança da consciência. Mas quando saimos deste alinhamento, naturalmente ficamos desalinhados com a paz, a harmonia, a sabedoria, a eternidade. Caimos estatalados no chão da dualidade, oscilando entre o certo e o errado, o bem e o mal, o passado e o futuro, a dúvida e a certeza, o ter e o ser, o amor e o medo, o concreto e o abstrato, a doença e a morte. Incompletos, perdemos a capacidade de compreender quem somos e qual o papel de cada individuo no campo da totalidade. Insatisfeitos, ficamos prisioneiros da mente e nos afogamos em teorias opostas ou incomprováveis. Racionais, criamos mil perguntas sem respostas aumentando a sensação de vazio e distanciamento da vida. Sem contar que o coração foi esquecido. Quando nos enchemos de coisas supérfluas, sentimos a necessidade de reencontrar o vazio e começar tudo de novo, desta vez de forma diferente.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
DE FORMAS DIFERENTES
O momento presente, o aqui-agora como instante silencioso de interpretações, é nossa real experiência de eternidade, nossa oportunidade de eliminar a ilusão. As coisas passam a ter seu real tamanho, sem nossos exageros ou influência, apenas se alinhando na dança da consciência. Mas quando saimos deste alinhamento, naturalmente ficamos desalinhados com a paz, a harmonia, a sabedoria, a eternidade. Caimos estatalados no chão da dualidade, oscilando entre o certo e o errado, o bem e o mal, o passado e o futuro, a dúvida e a certeza, o ter e o ser, o amor e o medo, o concreto e o abstrato, a doença e a morte. Incompletos, perdemos a capacidade de compreender quem somos e qual o papel de cada individuo no campo da totalidade. Insatisfeitos, ficamos prisioneiros da mente e nos afogamos em teorias opostas ou incomprováveis. Racionais, criamos mil perguntas sem respostas aumentando a sensação de vazio e distanciamento da vida. Sem contar que o coração foi esquecido. Quando nos enchemos de coisas supérfluas, sentimos a necessidade de reencontrar o vazio e começar tudo de novo, desta vez de forma diferente.
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