Quando você não quer
voltar para um local ruim onde viveu sua juventude, o que conta não é a
sensação de fracasso nem o reencontro com a dor de encontros e desencontros
vividos. Não é o medo de não ser aceito pelos que nunca saíram dali, considerando
o quanto você mudou neste tempo todo. Não é o orgulho de ter mais bens
materiais agora do que muitos daquele lugar, um prazer como recompensa por ter
saído e prosperado. O que conta em sua
resistência é saber que lá fora há vida e dinamismo, oportunidades criadas e
oportunidades oferecidas, pessoas em comum com a ambição de crescer e com a
alegria de se divertir sem limites. O que conta é a verdade que aquele lugar
para onde você está voltando não tem vida.
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