segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

COMO 2015 SERÁ LEMBRADO


O ano 2015 será lembrado como o ano em que as massas populacionais se movimentaram por força da realidade que fez cair muitos véus de controle, manipulação e mentiras.
A Europa se tornou receptáculo de mais de um milhão de imigrantes que fugiram de guerras, miséria e perseguições no Oriente Médio, principalmente Iraque e Síria. O mundo assistiu incrédulo a ascensão do Estado Islâmico (com sua bandeira preta representando as trevas) que crucificou cristãos, incendiou e afogou crianças inocentes, degolou inimigos presos, espalhou atentados pelo ocidente, numa demonstração em vídeos de execuções brutais que fazem inveja em qualquer demônio.
Os Smartphones se popularizaram e transformaram a Humanidade em zumbis que agora caminham pelas ruas sem prestar atenção na realidade à sua volta, num processo silencioso de escravização virtual.
A Internet se mostrou a serviço das grandes agências americanas e europeias de segurança, invadindo a privacidade de seus usuários e coletando hábitos e conteúdos de milhões de pessoas com códigos de palavras-chaves.
A China teve a brilhante ideia de construir ilhas no alto mar para aumentar sua influência na região, sendo uma jogada de mestre nunca pensada anteriormente.
No Brasil a Operação Lava Jato revelou os bastidores infindáveis e pandêmicos da corrupção política, judiciária e empresarial como fonte de sustentação de um regime bolivariano de esquerda. Tudo isso sob a batuta magistral do juiz Sergio Moro, incansável lutador contra a corrupção. A presidente permaneceu um ano de seu segundo mandato no cargo sem governar.Ao mesmo tempo o STF mostrou-se de joelhos diante do regime.
Também no Brasil a realidade projetou externamente o que escondia internamente: a lama humana e a contaminação de uma população refém da ignorância, diante dos descasos do governo na saúde e na segurança. A cidade de MARIANA se viu coberta de lama que também afogou o Rio Doce, com uma destruição jamais vista em nosso país, mas foi escondida pela mídia que preferiu mostrar um atentado terrorista na França. O vírus Zika também se alastrou, culminando com a endemia de microcefalia no Nordeste, revelando a similaridade entre biologia e política a nível nacional.
Para muitos 2015 foi o ano em que a maldade falou mais alto para que se abra um espaço ao amor no inconsciente coletivo. Pode-se dizer que 2015 foi o ano das massas falidas no sentido de desalojamento das zonas de conforto da população mundial.


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