O ano 2015 será lembrado
como o ano em que as massas populacionais se movimentaram por força da
realidade que fez cair muitos véus de controle, manipulação e mentiras.
A Europa se tornou
receptáculo de mais de um milhão de imigrantes que fugiram de guerras, miséria
e perseguições no Oriente Médio, principalmente Iraque e Síria. O mundo
assistiu incrédulo a ascensão do Estado Islâmico (com sua bandeira preta
representando as trevas) que crucificou cristãos, incendiou e afogou crianças
inocentes, degolou inimigos presos, espalhou atentados pelo ocidente, numa
demonstração em vídeos de execuções brutais que fazem inveja em qualquer
demônio.
Os Smartphones se
popularizaram e transformaram a Humanidade em zumbis que agora caminham pelas
ruas sem prestar atenção na realidade à sua volta, num processo silencioso de
escravização virtual.
A Internet se mostrou a
serviço das grandes agências americanas e europeias de segurança, invadindo a
privacidade de seus usuários e coletando hábitos e conteúdos de milhões de
pessoas com códigos de palavras-chaves.
A China teve a brilhante
ideia de construir ilhas no alto mar para aumentar sua influência na região,
sendo uma jogada de mestre nunca pensada anteriormente.
No Brasil a Operação
Lava Jato revelou os bastidores infindáveis e pandêmicos da corrupção política,
judiciária e empresarial como fonte de sustentação de um regime bolivariano de
esquerda. Tudo isso sob a batuta magistral do juiz Sergio Moro, incansável
lutador contra a corrupção. A presidente permaneceu um ano de seu segundo
mandato no cargo sem governar.Ao mesmo tempo o STF mostrou-se de joelhos diante
do regime.
Também no Brasil a
realidade projetou externamente o que escondia internamente: a lama humana e a
contaminação de uma população refém da ignorância, diante dos descasos do
governo na saúde e na segurança. A cidade de MARIANA se viu coberta de lama que
também afogou o Rio Doce, com uma destruição jamais vista em nosso país, mas
foi escondida pela mídia que preferiu mostrar um atentado terrorista na França.
O vírus Zika também se alastrou, culminando com a endemia de microcefalia no
Nordeste, revelando a similaridade entre biologia e política a nível nacional.
Para muitos 2015 foi o
ano em que a maldade falou mais alto para que se abra um espaço ao amor no
inconsciente coletivo. Pode-se dizer que 2015 foi o ano das massas falidas no
sentido de desalojamento das zonas de conforto da população mundial.
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