O que a gente costuma
falar nos sai da boca quase sem pensar, uma vez que estamos familiarizados com
aquela ideia, opinião ou posicionamento. Tudo sai automático, ou melhor, tudo
fica no piloto automático do sistema de defesa pessoal. Se ficamos em silêncio,
checando o que foi dito e o que está entrando de diferente no nosso banco de
dados, é porque saímos momentaneamente do automático. Isso implica a saída do
espaço dos monólogos para a entrada no espaço dos diálogos, reativando a memória.
Dialogar faz bem à memória, pois nos deixa conscientes do instante.
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