Quando tivermos
dificuldade de entender nosso sofrimento, em nosso relacionamento familiar,
podemos abrir um novo filtro de percepção onde cada pessoa será substituída por
uma função na estrutura familiar, similar às funções existentes numa empresa.
Ao identificar as funções e suas correspondências, tudo fará mais sentido se
desvendarmos o papel de cada um no contexto geral como forma de contribuição
para a cura do sistema da família humana.
A empresa visa o lucro, a família
visa a cura da consciência. A empresa e a família se organizam pela hierarquia
e pela ordem. As duas têm seu ativo e seu passivo nas negociações. As duas
preservam suas conquistas.
Não vivemos para nós e
sim para algo maior do que nós. Orbitamos uma dinâmica gregária que se move por
seu passado e suas escolhas, por suas experiências interrompidas, pelas
projeções naqueles que parecem possuir recursos que podem ser utilizados pelas
gerações vindouras. Somos apenas uma alma operando momentaneamente uma função
predeterminada pelo fluxo energético do todo. Não existe um alguém dentro de
nós. Existe toda uma ancestralidade.
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