Há uma realidade presente em muitos lares a que chamo
de jogos emocionais familiares. Um membro “ataca” o outro, provoca o outro,
nomeia o outro naquilo que mais parece um conflito ou julgamento. Por ser um
ambiente seguro, ou seja, por haver o bônus do amor entre eles, as pessoas mais
próximas são aquelas que mexem mais com as nossas estruturas. Sem saber, elas
estão nos fortalecendo para o mundo, ao nos ensinarem melhor a lidar com
opiniões diferentes, a nos protegerem dos símbolos das palavras, a nos
observarem melhor na busca de recursos emocionais para nossos relacionamentos,
e quem sabe até a nos incentivarem a fazer correções de rumo antes de nos
lançarmos nas águas turvas do mundo.
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