Cada provocação criada por um membro familiar leva
consigo a inconsciência de que elas estão aprendendo conosco também. Estas
provocações revelam a forma como cada um lida com sentimentos de rejeição, com
flexibilidade, com firmeza ou assertividade, com rigidez, com solidão, com
sentimentos de vítimização, e principalmente com os referenciais de certo e
errado. O outro está nos observando como respondemos aos seus estímulos para
aprender conosco e utilizar lá fora estes novos recursos de maturidade. Quando
não se sabe o que fazer, quando não se confia apenas em teoria ou conselhos, a
gente prefere provocar o outro para ver no que vai dar, como se a nossa casa
fosse o melhor laboratório emocional possível para nossa evolução. Pena não
sentirmos gratidão ainda pelas provocações, afinal elas contem em si muitas
oportunidades de crescimento.
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