Se você alguma vez chegou ao ponto de achar que ama
mais a uma amiga do que à sua própria mãe, isto é sinal de que o amor ou o que
você entende por amor tornou-se uma obrigação, oriunda da necessidade de
agradar a todos para se sentir amada e reconhecida. Quando a necessidade de
controlar a tudo e a todos foi maior do que o amor, abriu-se um espaço interior
gigantesco para ser preenchido com frustração, impaciência, raiva, insegurança,
pessimismo, condenação. Esta combinação perigosa de emoções convergentes
roubou-lhe o poder de ser livre. Estas emoções se reúnem sob o nome de medo e
você começa a sentir que tem que fazer algo o tempo todo, tem que se manter
ocupada, produtiva e dependente dos estímulos externos para pensar que está
controlando sua vida. Este é o universo emocional de quem se perdeu de si ou
abriu mão do poder pessoal de ser quem se é.
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