O meu pé sou eu ou é meu? Como posso ser meu
pensamento se ele se foi? Como pode ser minha a vida que eu não gerei?
Observando a complexidade do que me acontece ou passa por mim, dei me conta de
que a consciência humana é o único elemento presente em todas as respostas de
todas as perguntas que a mente faz. É a consciência que flui em diversas
frequências, possibilitando as probabilidades, reunindo opostos, unindo o que
nos parece separado de nós, jogando luz aonde for necessário, movimentando o
imutável, controlando os processos naturais e as leis universais. Só existe
consciência coletiva, não pode haver consciência individual se o indivíduo não
é permanente nem eterno. Só o coletivo armazena todas as possibilidades e as
organiza em sincronicidade com a ordem e o caos do imensurável.
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