A dor é nosso termômetro de sofrimento físico. A
indisposição, a intoxicação, um mal jeito, um trabalho excessivo, um descuido
ou acidente, um esforço repetitivo, um desarranjo genético, uma bactéria, um
vírus, uma arma de luta, são alguns elementos que se manifestam em dores por
todo o corpo.
O corpo tem seus sensores de dor que são transmitidos
imediatamente ao cérebro, para que deem consciência à pessoa de que precisa
fazer algo para não morrer naquele instante. Como o cérebro tem arquivos
infinitos de memória, ele faz a pessoa comparar a dor atual com as lembranças
mais antigas de dor e piora a percepção do ocorrido, recorrendo às emoções para
se expressar melhor.
A dor física, sozinha, é fácil de lidar. A dor física,
com o auxílio das emoções e o exagero das comparações mentais, torna-se
gritante. Por isso se diz que algumas pessoas têm tolerância maior ou menor
para a dor. Na verdade elas se posicionam de maneira diferente diante da
percepção da dor.
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