Quando sai da mente, a tua palavra é vento que tira as
coisas do lugar para exigir passagem, sem considerar que tudo passa e fica o
estrago irreparável. Da boca surgem ideias halitosas que julgam e condenam o
diferente e o melhor, distorcendo realidades em nome da vantagem própria. A tua
palavra tem cheiro de monstro, cor de
apocalipse, força de redemoinho quando a mente vomita suas raivas.
Quando sai do coração, a tua palavra é sopro de vida
que aquece a carência de alguém, é brisa que repousa a solidão cansada de quem
quer ser especial, é murmúrio de revelações sublimes. A tua palavra é conforto
e confirmação, é lógica e esperança, é pausa na lida acelerada dos
compromissos, se proferida pelo coração. Ali se derrama o amor em melaço
divinal.
A porta do coração, quando aberta, faz as pessoas pensarem que você se
alimenta de flores e arcos-iris.
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