Todo final de relacionamento amoroso mexe com a auto-estima de quem foi deixado de lado. Cada pessoa tem a sua necessidade de curar as feridas do abandono, e o tempo varia de três meses a vários anos. É justamente este espaço emocional que vai determinar qual é a hora certa de recomeçar. Neste intervalo, medos e memórias surgirão para delinear a auto-confiança e a força interior.
A pessoa que estiver se preparando para envolver-se em um novo relacionamento, deve primeiro abrir espaço para novas amizades do sexo oposto e deixar as antenas seletivas ligadas. Ao encontrar alguém, que se mostre interessado, deve mostrar interesse em conhecê-lo bem, sem compromisso de iniciar namoro sério. “Me fale de você...” Se gostar, pode então dar os primeiros passos para que esta pessoa se sinta especial.
É preciso um certo esforço pessoal para autorizar o começo de um relacionamento e para evitar a obrigatoriedade de iniciar algo duradouro ou para sempre. Relaxe. A troca de informação vem antes, sendo seguida pela identificação de afinidades e pelo voto de confiança. Depois vem a constância de encontros para avaliar melhor os próprios sentimentos e expectativas. À medida que a adrenalina for balançando as pernas, em cada encontro, o corpo irá se encarregar de transmitir as emoções através de olhares cúmplices, lábios mordidos, ombro inclinado e voz trêmula. A flexa do cupido já terá assim atravessado a pele quente.
Relacionamento é assim mesmo. Primeiro a gente se autoriza, depois começa a caça. Aí então a gente confia na liberação de hormônios para avançarmos rumo ao coração de uma nova pessoa. Na troca de expectativas e de iniciativas, surge uma emoção gostosa, cada vez mais profunda, de entrega, a qual chamamos de amor. Depois a gente cuida.
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