Quando algo bom morre em nós é porque estamos mortos interiormente, estamos ou fomos substituídos pelo ego, deixamos nossa essência murchar diante do sol dos desejos de contribuir para a família humana. Quando algo bom morre em nós é porque perdemos o brilho do olhar inefável diante da obra divina, esfriando os batimentos do coração emocional que nos calcifica lentamente diante das inércias. Quando algo bom morre em nós, morremos juntos inconscientemente.
Partilhar algo de bom, com várias pessoas, transforma as brasas do pensamento positivo em chamas do entusiasmo. Partilhar os valores de uma pessoa amada que se foi, ajuda-nos a eternizá-la. Partilhar nossas descobertas de crescimento contribui para a renovação do mundo. É pela partilha de algo bom que transformamos o mundo num lugar melhor para vivermos, pois tudo o que vai, volta. É pela partilha do bem que combatemos o bom combate. É pela partilha dos tesouros que valorizamos a vida tal qual ela merece.
Quando doamos, recebemos algo diferente mas necessário para o recebimento de novas percepções. Quando amamos, somos aquecidos no exercício saboroso da entrega. Quando ensinamos, aprendemos outros ângulos do âmago para interagir com as aparências desfalecidas. Quando confiamos, desenvolvemos a paciência sob medida para que o outro cresça e voe conosco na mesma velocidade. Partilhar é doar amando, ensinar confiando, é auxiliar no parto de uma nova alegria que se contagia no coração das pessoas. Partilhar é lembrar sempre que não estamos sozinhos. Partilhar é repetir Deus em nós.
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