Na adolescência
aventureira, nadei numa curva de rio sem saber que mergulhava em águas repletas
de ouro, mais tarde descobertas por satélites ingleses. Creio que na vida de
todos nós a mesma metáfora se aplica. Não somos garimpeiros da prosperidade,
passando muito tempo olhando apenas para o que nos falta. Não temos consciência
de que os recursos mais procurados talvez já estejam sob nossos pés, quem sabe
dentro de nós. Não temos consciência de que a natureza é pródiga para quem nela
acredita, repassando a outros a mesma ideia que nos deu e não soubemos
aproveitar. Uma coisa é certa, quem procura acha o que tiver a frequência dos
próprios pensamentos, tanto o ouro de tolo quanto o rio que não é seu.
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