De médico e de louco
todos nós temos um pouco. Nosso lado médico adora fazer diagnósticos precoces
em qualquer sintoma quando se trata de nossa saúde física. Prescrição
medicamentosa também. Damos uma de entendidos no assunto, afirmamos com convicção,
exageramos na descrição dos sintomas, comparamos com casos conhecidos, tudo
isso sem preocupação com a cura, mais com a prática de ser o próprio médico. Os
mais exagerados agravam o diagnóstico ao lembrar casos raros, suspeitando de
doenças terminais, pensando que o caso deles é o mais grave de todos. Há os que
evitam lugares públicos, natureza, elevadores e multidão para não pegar doenças
contagiosas, comportando-se como médicos preventivos. Os que tem medo da dor
são os mais comprometidos com a profissão imaginária, beirando as raias da
loucura. De médico e de louco, alguns tem muita coisa.
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