Pelo menos uma vez na
vida, todos nós já casamos as experiências de amar e perder. Pode ser um objeto
de valor emocional, um emprego, uma amiga, um parceiro ou um sonho, tanto faz,
a perda de algo que não queríamos perder sempre nos causa dor, desânimo e
sofrimento psicológico. Muitas vezes temos mais medo de recomeçar do que
concluir um processo de perda emocional. O medo é proporcional ao tamanho do
significado que demos ao objeto perdido ou ao tamanho da referência de vida
que a pessoa ausente teve em nosso relacionamento. O silêncio de uma das partes
perpetua o sofrimento psicológico da outra. A perda não deve inibir novas
conexões, mas pode servir de aprendizado para o autoconhecimento. Quem se cala,
não aprendeu. Quem nega o fato, também não. O aprendizado só vem com a reflexão
sobre a profundidade de uma conexão e os valores humanos nela envolvidos, bem
como com a capacidade de virar páginas sem perder o prumo.
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