quarta-feira, 28 de outubro de 2015

ALEGRIA ARTIFICIAL


O palhaço finge estar contente, mas vive de forma triste e solitária. O piadista é um vampiro disfarçado que só encontra alegria proliferando preconceitos e estereótipos de algumas minorias. A risada nervosa nada mais é do que uma máscara para esconder timidez e insegurança. O bêbado alegre numa mesa de bar nada mais é do que um zorro saci que tomou uma dose excessiva de raios gama e sonha em ser o super-homem de toda mulher bonita. A alegria artificial está em toda parte e pode nos ajudar a esquecer a realidade séria que criamos.

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