Vivemos sob o tripé da
pedra quando não queremos crescer. Ele consiste de atitudes voltadas para o
comodismo, para a busca de estabilidade e de algum planejamento que nos dê uma
falsa sensação de segurança e de poder. O medo do futuro incerto sustenta este
posicionamento rígido, este deitar-se na areia e tomar banho de sol. Mais vale
um pássaro na mão do que dois voando.
Vivemos sob o tripé da
água quando queremos crescer. Ele se faz pela inquietação dos olhos que ousa
enxergar outras realidades, pelo exercício da instabilidade que faz emergir
várias flutuações de acontecimentos e pelo recurso do pragmatismo que vai
apagando o fogo conforme ele aparece. O desapego sustenta este posicionamento
livre, este nadar no mar das oportunidades. Quem semeia vento, colhe
tempestade.
O primeiro tripé de
atitudes gera egoísmo e satisfação de vontades passageiras. O segundo, gera o
compartilhamento de oportunidades e possibilidades de crescimento real. O
primeiro tripé vive da mesma percepção das coisas, sonhando com um mundo
diferente e ideal que nunca chega. O segundo, abre-se para o novo e abraça as
novas oportunidades que se despontam em todos os lugares.
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