Tem gente que chora por não se aceitar como é.
Sofreria menos se percebesse que não é aquilo que pensa ou percebe, que é muito
mais do que aquele sentimento de limitação com um potencial infinito para
muitas outras formas de ser e viver. Sofreria menos se se desse conta de que
muda seu comportamento com cada pessoa que se aproxima pois possui esta
habilidade camaleônica de adaptação e fragmentação conveniente e preservadora
de si. Sofreria menos ao lembrar que as pessoas também não são o que apresentam
ao mundo, mas sim uma série de imagens e projeções. Sofreria menos se acordasse
para o fato de que nada é eterno no plano material e existem outros planos para
se expressar como ser. Sofreria menos se parasse de lamber as feridas de suas
construções mentais.
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