Quando uma crise existencial nos alcança e varre nossa
iniciativa, deixando-nos atônitos e perdidos, é necessário definir primeiro de
onde ela vem. A princípio culpamos o mundo e as pessoas por ela existir e
acreditamos ser ela de cunho emocional. A crise é existencial quando não
estamos satisfeitos com nada em nossa vida.
Pouco a pouco,
cansados do desgaste por ela causado, voltamo-nos para nossas necessidades e
percebemos que ela revela obstáculos para o nosso crescimento pessoal ou para
qualquer transformação. Pouco a pouco percebemos tratar-se de uma crise
existencial, de uma mudança de rumo e de conceitos para desenharmos um novo
caminho, de uma oportunidade para nos reinventarmos, desta vez sem tanto
sofrimento. Ela existe para tomarmos uma nova consciência, novos ritmos, uma nova direção em nossos relacionamentos.
Esta nova consciência será libertadora a medida que permitirmos aos outros
envolvidos caminharem por si mesmos. Ao mesmo tempo em que a racionalidade não
pode resolvê-la, a crise existencial abre uma janela brilhante para o plano
espiritual se aproximar e trazer novos tempos e bons ventos para a nossa vida.
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