Muitos eleitores estão tomando decisão de escolher
um(a) determinado(a) candidato(a) para estas eleições de forma emocional. Prova
disso é que em vez de discutirem ideias e planos de governo apresentados,
comprazem-se em atirar pedras na dignidade do outro candidato, sentem prazer em
negar a realidade dos fatos e mal se veem doutrinados e repetitivos.
Sob o ponto de vista terapêutico, um eleitor que tenha
tido problemas na infância com seu provedor, inconscientemente irá abraçar
aquele candidato que abraçar os pobres. Um eleitor que tenha visto seus pais ou
irmãos cometerem deslizes financeiros, irá abraçar um candidato suspeito ou
acusado de falcatruas. Um eleitor que não goste de trabalhar irá abraçar o
candidato que mais lhe oferecer ajuda ou tiver um currículo com mais
envolvimentos em corrupção. Um eleitor que goste de boa vida irá abraçar o
candidato que mais represente a estabilidade ou o sucesso financeiro. Um
eleitor que tenha visão fragmentada da realidade irá votar naquele que projete
esta diferenciação de forma mais gritante. Um eleitor mal resolvido emocionalmente
irá escolher o candidato mais agressivo. Um eleitor que leva tudo na
brincadeira votará em candidatos menos sérios e piadistas. Um eleitor nada
esclarecido sobre a vida em geral, sobre seus direitos e deveres, votará em
quem lhe for pedido ou mandado. Um eleitor com pouca auto confiança votará no
candidato que fizer mais promessas.
Os eleitores, manipulados ou não, tendem sempre a
politizar aspectos emocionais de seu próprio passado na hora de votar, se não aprenderem
a votar com consciência pelo bem do país e não exclusivamente pelo benefício
próprio. O brasileiro ainda vota emocionalmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário