terça-feira, 14 de outubro de 2014

VOTO EMOCIONAL


Muitos eleitores estão tomando decisão de escolher um(a) determinado(a) candidato(a) para estas eleições de forma emocional. Prova disso é que em vez de discutirem ideias e planos de governo apresentados, comprazem-se em atirar pedras na dignidade do outro candidato, sentem prazer em negar a realidade dos fatos e mal se veem doutrinados e repetitivos.

Sob o ponto de vista terapêutico, um eleitor que tenha tido problemas na infância com seu provedor, inconscientemente irá abraçar aquele candidato que abraçar os pobres. Um eleitor que tenha visto seus pais ou irmãos cometerem deslizes financeiros, irá abraçar um candidato suspeito ou acusado de falcatruas. Um eleitor que não goste de trabalhar irá abraçar o candidato que mais lhe oferecer ajuda ou tiver um currículo com mais envolvimentos em corrupção. Um eleitor que goste de boa vida irá abraçar o candidato que mais represente a estabilidade ou o sucesso financeiro. Um eleitor que tenha visão fragmentada da realidade irá votar naquele que projete esta diferenciação de forma mais gritante. Um eleitor mal resolvido emocionalmente irá escolher o candidato mais agressivo. Um eleitor que leva tudo na brincadeira votará em candidatos menos sérios e piadistas. Um eleitor nada esclarecido sobre a vida em geral, sobre seus direitos e deveres, votará em quem lhe for pedido ou mandado. Um eleitor com pouca auto confiança votará no candidato que fizer mais promessas.


Os eleitores, manipulados ou não, tendem sempre a politizar aspectos emocionais de seu próprio passado na hora de votar, se não aprenderem a votar com consciência pelo bem do país e não exclusivamente pelo benefício próprio. O brasileiro ainda vota emocionalmente.

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