O mundo é algo tão complexo que confunde a todos na
hora de defini-lo. Complexidade não quer dizer negatividade, algo ruim. O mundo
é o que é, mas nós queremos mudá-lo, transformá-lo, reduzi-lo a algo mais palpável,
queremos dinamizá-lo ou apressá-lo, tudo isso porque nos esquecemos de que o
mundo somos nós.
É a nossa dificuldade de nos conhecer profundamente
que faz com que descrevamos o mundo como sendo cruel, injusto, uma selva de
ratos e cobras, um campo de batalha, uma experiência de expiação e sofrimentos,
uma brincadeira divina de mau gosto. O mundo é o que é. Nós é que não somos o
que somos.
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