A prática do ensinamento cristão “dai a outra face” no
mundo egoísta de hoje envia uma mensagem distorcida aos criminosos. O tiro sai
pela culatra, pois o elemento droga não existia com tanta intensidade e perigo
nos templos bíblicos. O criminoso traficante traduz a mensagem como “estamos
por cima da lei”, “somos mais fortes”, “podemos fazer o que quiser”. A mensagem
torna a população desarmada mais vulnerável aos ataques, assaltos, violências,
estupros e laticínios e a vida perde sentido de um lado, enquanto o sofrimento
aumenta exageradamente do outro.
Surge aqui mais uma gama de conflitos e
perguntas sem resposta: como amar aquele que destruiu os presentes mais
preciosos de Deus em minha vida? Como aceitar que o mal vença o bem? Como ficar
indiferente se nos tornamos reféns do próprio medo? O drogado assassino sofre
depois do crime? Deus é indiferente à violência urbana e à morte? Não é guerra
civil quando uma parcela da população mata a outra sem motivos políticos? Aqui
se faz aqui se paga mesmo? Precisamos reinterpretar a realidade.
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