terça-feira, 1 de outubro de 2024

DESVIO DE PROPÓSITO (4)

 

Se pudesse retornar apenas ao seu primeiro dia de vida, seja por hipnose ou regressão, na certa encontraria o que esteve procurando a vida inteira sem saber. O propósito de vida já nasce com a gente, ele não é criado por nós, não é inventado, mas pode ser identificado por aproximação às coisas que nos dão prazer e realização pessoal. Ainda que o propósito seja mergulhar numa determinada profissão, será esta profissão o fio condutor de seu desenvolvimento pessoal, sob medida, o verdadeiro molde de sua Essência para realizar aquilo a que você está destinado a ser nesta vida. Felizes são as pessoas que vivem seu propósito desde pequeninas.

 


DESVIO DE PROPÓSITO (3)

 

Viver sob o domínio do próprio Ser Inferior é tarefa árdua, humanamente animal e instintiva, é tarefa curta de recursos e refém das emoções, é tarefa puramente material e rica de desejos a satisfazer. Quem tem tempo e dedicação para realizar seus desejos, tem pouca energia para visitar seu aspecto superior. Ser do mundo significa viver apenas nos chakras inferiores, gastando energia nos aspectos físicos e mentais para os estados de sobrevivência, caminhando apenas no território temporal. Estar no mundo sem ser do mundo significa sair da linha temporal, ver-se como Espírito, alcançar níveis mais elevados de consciência e se desidentificar das construções mentais que o sustentam neste mundo físico.


DESVIO DE PROPÓSITO (2)

 

Quem vive no passado, não encontrou seu propósito, pois está distanciado dele pelos condicionamentos familiares. Ela quer vistoriar todo o seu passado para encontrar o fio do novelo onde se perdeu. Ela quer reciclar seu passado para tomar novos rumos e corrigir certas metas. Ela quer identificar o que lhe fez sofrer para neutraliza-lo com novas percepções. Ela quer reatar laços com a própria Essência e vai fazer de tudo para amar e ser amada, quer pertencer a Deus para não ficar sem família nem sem pertencimento, quer se desligar dos nós familiares, mas acaba criando novos nós com outras pessoas. Distante do seu Eu Superior, quem dita as regras é o Ser inferior.


DESVIO DE PROPÓSITO (1)

 

No dia em que você nasceu, quem nasceu foi seu Higher Self, seu Ser Superior conectado à Essência. Como seus pais não sabiam disso, eles começaram a criar situações para você se adaptar e se moldar à família deles, uma forma constante de condicionamentos para você pertencer e ser amado por eles. De um lado, a afetividade prazerosa, do outro, as regras. Durante a vida inteira você sentiu necessidade de retornar ao passado, consciente ou inconscientemente, para alcançar este Higher Self, quebrando regras, desafiando seus pais e a sociedade. Tudo o que você queria era ser a pessoa que você nasceu destinado a ser.


O FILME MATRIX (5)

 

Enfim, através de engajamento com as imagens e estímulos, somos inseridos ou sequestrados pela propaganda, ao sermos manipulados para entrar na narrativa dos anunciantes. Após consumir o que foi proposto ou vendido, uma outra realidade se manifesta, comprometendo nosso ato de pensar, nosso corpo violado por ingredientes químicos em suas fórmulas draconianas, dificultando nosso direito de denunciar a manipulação, bloqueando nosso voto eleitoral que não pode ser conferido depois de votado, amargando prejuízos incalculáveis em todas as esferas da vida. Afinal, este é o poder imensurável das imagens, por mais inocentes que elas possam parecer aos nossos olhos descuidados.

 


O FILME MATRIX (4)

 

Conceitualmente, as imagens nos fazem uma sutil lavagem cerebral, para confundir percepções de realidade e fantasia, onde a única realidade seria utópica. Prazerosamente, as imagens seduzem as áreas neuronais do sistema nervoso, responsáveis pela recompensa, a mesma área responsável pelos vícios. Sabem que a faculdade mais acessível da mente é a imaginação, estimulando-a e gerando sensações corporais. Energeticamente, as imagens emitem frequências de cores específicas, utilizando símbolos e saberes místicos e ocultistas. Indutivamente, as imagens provocam impulsos, despertam gatilhos, inspiram atitudes, surpreendem com graça e humor, enganam ou nos distraem, e alteram cenários e tradições para comunicar uma nova rede de Matrix, a qual está sempre se renovando para que não cresçamos em consciência.

 


O FILME MATRIX (3)

 

Mentalmente, as imagens nos influenciam a tomar decisões que não precisamos tomar, a comprar produtos que não necessitamos, a agir da mesma forma que seus personagens, a acreditar na mensagem que elas nos empurram, sem tempo para questionamento. Suas estatísticas são inventadas ou infladas para nos convencer ou sentir medo. Emocionalmente, as imagens conectam cenas familiares e acrescentam aos seus produtos as nossas memórias afetivas, onde sopa americana vira carinho de avó, cena fora de contexto nos causa indignação, crianças brincando apelam para nossa sensibilidade, cenas assustadoras nos despertam desejo de agrupamento (onde existe o autorizador social para fazermos algo em comum).


O FILME MATRIX (2)

 

Fisicamente as imagens confundem nossos sentidos, ao serem mescladas com mensagens subliminares (comandos imperceptíveis na imagem, passando tão rápido que mal percebemos). Misturam duas realidades diferentes, nada a ver uma com a outra, e inserem sugestões de falso resultado, tipo assim, comprou isso leva aquilo também, ou, ao lado do carro novo tem uma mulher de parar o trânsito, ao lado do empréstimo bancário tem uma cena de sucesso. O tóxico é mostrado como atraente e apetitoso, irresistível, sinal de inteligência e de esperteza do consumidor se adquirido. Os alimentos são pintados para impressionar mais, ignorando o uso de defensivos agrícolas cancerígenos, isso quando não são feitos em 3D.


O FILME MATRIX (1)

 

Desde o surgimento dos filmes “Matrix” se fala em simulação de realidade na qual vivemos. É uma simulação que cria um mundo imaginário onde as pessoas são prisioneiras da Matrix, tal qual a Caverna de Platão na Filosofia. As sombras ou imagens que os presos veem no muro, são tudo que os presos sabem do mundo fora da caverna, da mesma forma que os cidadãos comuns não sabem o que acontece nas reuniões de políticos, governantes, figurões da sociedade e empresários multimilionários. São todos hipnotizados por esta elite, a níveis de desinformação, consumismo, mídia e votação de leis. A técnica preferida deles, de manipulação das massas, começa pela mensagem visual.


BEM QUE EU SOU LUZ

 

Somos luz e feitos de luz. A função de toda luz é iluminar, tanto o escuro quanto o opaco, tanto o conhecimento quanto a ignorância, tanto o passado quanto o presente. No entanto, algumas pessoas direcionam sua luz apenas para o futuro, retroalimentando estados de ansiedade constante com pensamentos de expectativas irreais, forçando disruptivas para quebrar paradigmas baseados em paradoxos. Outras pessoas a direcionam somente ao passado, lamentando o que foi feito, querendo trazer de volta o que não tem retorno, batendo sempre na mesma tecla, teimando em culpar alguém, recusando a realidade e tornando a tristeza imprescindível. Concluindo em poucas palavras, nosso estado emocional e de saúde tem a ver com o direcionamento de nossa luz essencial.