Quero acreditar que não
somos nossos acertos nem erros, muito menos nossas escolhas ou crenças, para
que não sobre nada nas horas de querer julgar. Assim, toda a estrutura mundana
que vivia em mim, possa cair por terra e dar lugar ao amor. Se este anseio que
tanto buscamos, de um dia aprender a amar, se torne realidade a nível coletivo,
entraremos no campo mais utópico que pudermos imaginar. Não é natureza humana
amar sem pedir nada em troca, amar libertando e aceitando o diferente, amar
incondicionalmente de forma divinal. Abrir mão da natureza humana, em nós,
seria enorme desafio, em busca de nossa natureza sobrenatural. Neste caso, não
precisaríamos mais da Terra, do mundo, do outro como território de
aprendizagem. Voltaríamos para o espaço absoluto.
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