“Seja o seu sim, sim, seja o seu não, não” – já dizia
o psiquiatra Jesus de Nazaré. Quando a fala de um educador, sejam pais ou
professores, emite sinais dúbios e contraditórios, cria-se um estado de
perplexidade tamanha que causa um distúrbio psíquico na criança ou insegurança
nos adultos. Tal insensibilidade, em achar natural a fala descomprometida com a
verdade dos fatos, ou com o peso das palavras irresponsáveis de quem diz, arranha
a lucidez de quem desaprende aos poucos a lidar com as contradições emocionais
de seu modelo psicológico. Há casos de esquizofrenia que se desenvolvem assim. Há
casos em que uma sociedade se entrega ao dominador assim. O individuo perde a
conexão com o chão da realidade e passa a frequentar as nuvens da alucinação.
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