sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

FALA COERENTE


“Seja o seu sim, sim, seja o seu não, não” – já dizia o psiquiatra Jesus de Nazaré. Quando a fala de um educador, sejam pais ou professores, emite sinais dúbios e contraditórios, cria-se um estado de perplexidade tamanha que causa um distúrbio psíquico na criança ou insegurança nos adultos. Tal insensibilidade, em achar natural a fala descomprometida com a verdade dos fatos, ou com o peso das palavras irresponsáveis de quem diz, arranha a lucidez de quem desaprende aos poucos a lidar com as contradições emocionais de seu modelo psicológico. Há casos de esquizofrenia que se desenvolvem assim. Há casos em que uma sociedade se entrega ao dominador assim. O individuo perde a conexão com o chão da realidade e passa a frequentar as nuvens da alucinação.

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