O mundo mudou diante de nossas perplexidades e limitações. O Brasil começa a mudar seu jeito de interpretar cidadania e política, justiça e consumismo. A juventude já dá os primeiros sinais de que se cansou de ser a geração coca-cola-chiclete-e-vaidade e procura novas formas de ser na sociedade onde ela escolherá seu papel de atuação na transformação do mundo.
Quem vai ficando para trás é a geração avestruz, aquela faixa de idade que se recusa a pensar com a própria cabeça, aceita comandos religiosos e políticos sem questionamentos, engana-se com o uso de drogas recreacionais que destroem seus neurônios e sua capacidade de conviver de forma saudável, prefere consumir sem necessidade do que planejar orçamento financeiro doméstico, permanece dentro de relacionamentos limitantes e castradores que ignoram seu direito de ser feliz, escondem-se da realidade cultivando doenças como se fossem jóias caras e desistem de ocupar seus espaços na sociedade como agentes de transformação social.
É tempo de crescer em consciência e se adequar ao novo mundo. É tempo de jogar fora as fórmulas antigas de sucesso padronizado e tirar o melhor de cada conexão rápida que a vida oferece virtualmente. É hora de resgatar valores humanos e se impor com determinação na hora de negociar seus interesses, respeitando a família humana como um todo. É hora de criar projetos possíveis e inclusivos e fazer diferença em sua comunidade para não concluir um dia que sua vida foi vivida em vão. Descubra os outros. Descubra o ato de servir. Descubra o outro lado da vida.
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